É inevitável, deprimente e dolorosa.
Solidão que mastiga nessa madrugada a fora.
Sem direitos a trejeitos e manipulação
Vagar pelas ruas é o destino de quem não merece perdão.
Perder o sono já não é mais novidade
Todos já sabem que quem me mastiga é a saudade
Morta
Gélida
Seca
A alma desfigurada pelo ardor de amar.
Mas em meio a tanto frio eis que aparece ao fundo
Uma pequena chama no fim do túnel
Ainda há esperança.
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