sábado, 30 de abril de 2011

Nunca precisei tanto de mim de volta


Eu tentei, fiz o que pude,
Tentei ao máximo não entregar os pontos,
Hoje estou aqui. Não sei o que quero,  não sei o que faço.
Perdi o rumo de meus ideais.
Perdi no jogo, perdi no amor, perdi para mim mesmo.
Se pudesse apostar comigo mesmo no passado, perderia, nunca me imaginei assim
Reunindo meus sentimentos num saquinho,
Um saquinho de estopa, sujo, jogado em um canto qualquer.
A vida pode até ser breve, mas assim tá demorando a passar.
Eu preciso achar-me novamente.
 Necessito do meu fôlego.

Um solitário observador


Preferir a solidão num dia de chuva não é tão agradável, às vezes ficar sozinho é bom, se conhecer melhor pode ser ideal para saber mais sobre si.
Mas escolher a solidão sempre é triste.
Estar sozinho e ficar sozinho são diferentes modos de pensar,
Sair e beber e ficar com quantas pessoas puder não é de tão ruim, mas o que mais mastiga é num dia de domingo, dia em que namorados se encontram numa sorveteria, e ficam um na casa do outro até as 10 da noite, a solidão bate quando você sabe que não pode receber mensagem de ninguém quando acorda, nem se dar ao luxo de sentir saudades.
E pra você que está aí sentado, sozinho, pensando em alguém ou pensando em você, é pra você que tem medo de amar, ou dizer que ama. medo por acaso do outro fazer você de brinquedo, não esqueça, que medo faz parte do amor, medo é só mais um dos sentimentos ofuscados por ele, pra você que tem medo de sentir medo. Não tenha medo de amar, de jogar todas as fichas no jogo do amor, não se prive de dar-se de corpo inteiro.
 Não queria ser só mais uma transa casual na vida de alguém. E se tudo der errado, baby, não se feche, apenas chore,chore o quanto quiser, depois olhe para você e veja que não está acabado, procure em alguma esquina, numa delas pode estar o seu amor para vida toda.
Eu não tenho nenhuma experiência de nada que contei aqui, posso ser um observador, um solitário observador, mas sei que todo domingo é dia dos namorados.
Sentir medo é tão prazeroso quando se descobre o amor.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

“Tudo o que é bom, dura o tempo necessário para ser inesquecível”


Seria mais fácil lidar com a morte se soubéssemos o dia que ela chegasse, mas não seria fácil lidar com a vida, o relógio do tempo diminuindo, ao passar pelos seus olhos.
Estranho, mas a morte é apenas um fato.
Estranho sou eu em falar de morte, em plena adolescência. Falar das duas pontas da vida, nascimento e morte, tristes e felizes em seus leitos.
Infelizmente ou felizmente morrem, alguns têm que morrer, morrer para ficarem vivos, dentro de outros, guardados na memória, para sempre.
Pensar em morte deve ser mesmo um sintoma de tristeza, tristes fins os daqueles que não pensam.
Nadar contra corrente nunca foi tão compensador.

domingo, 17 de abril de 2011

“Esperamos que um dia nossas vidas possam se encontrar”

A verdade é que temos medo de coisas novas, nos adaptamos a tudo o que é confortável e estável, a mudança sempre trás consigo o medo, a timidez, até podemos achar tudo natural novamente. Até pela vontade de mudar, de experimentar, sem nenhum pudor, com total ousadia, perdemos o medo, a vergonha.
E então encontramos a pessoa que nos muda, e nos faz optar por uma vida calma, começar a gostar da rotina, uma rotina de fases diferentes e aprendemos a querer sempre mais da divertida monotonia.
Até que um dia acaba,
Ou dura pra sempre, as estórias de amor são sempre imprevisíveis.
Só basta uma folha em branco, para criarmos tudo outra vez.
Os próximos capítulos são dependentes de nós.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Casacos sobre as cadeiras


Estou de volta pra tomar o que é meu, o lugar que me pertence.
O tempo continua seco, as flores estão murchas, os casacos sobre as cadeiras.
A vida a cada dia me ensina, me trai me reprime. Perco-me no que falo, sou mais preconceituoso do que imagino, ai de mim que não sou romântico.
Vivo nesse eterno vai e vem de sentimentos, não choro, não rio, não como nem durmo.
Mudanças, tais mutações que cobrem no mundo real.
Minha vida é uma peça, onde o personagem principal se encontra em desespero, ele está tão confuso quanto um bêbado, estória sem começo,  com um fim triste, quiçá feliz.
Agora meu fôlego está mais ameno, minha traição vira imaginação, e meu lado bom e mau se prendem num só.
Esse ato acaba aqui, e o alívio não é de um final feliz.
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