quinta-feira, 14 de abril de 2011

Casacos sobre as cadeiras


Estou de volta pra tomar o que é meu, o lugar que me pertence.
O tempo continua seco, as flores estão murchas, os casacos sobre as cadeiras.
A vida a cada dia me ensina, me trai me reprime. Perco-me no que falo, sou mais preconceituoso do que imagino, ai de mim que não sou romântico.
Vivo nesse eterno vai e vem de sentimentos, não choro, não rio, não como nem durmo.
Mudanças, tais mutações que cobrem no mundo real.
Minha vida é uma peça, onde o personagem principal se encontra em desespero, ele está tão confuso quanto um bêbado, estória sem começo,  com um fim triste, quiçá feliz.
Agora meu fôlego está mais ameno, minha traição vira imaginação, e meu lado bom e mau se prendem num só.
Esse ato acaba aqui, e o alívio não é de um final feliz.

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