terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Numa rodoviária

Faz tanto tempo que não escrevo minhas tristezas e lamúrias

Acho que perdi a te a prática de me lamentar

Não vivo mais, sou um mero sinônimo, tenho duas passagens na mão

Uma pra agora outra pro futuro,

Quem me dera saber como ia ser lá na frente

Quem me dera lembrar um pouco do passado,

Ainda pertenço a minha carne, não achei meu equilíbrio,

Nem saciei minha gula ainda.

Meu Deus, ainda por ele clamo: onde estão meu amor, que não topei numa esquina qualquer?!

Ainda que o silêncio fosse tão oportuno não conseguiria pensar com ele

Somos todos feitos da mesma carne, dos mesmos defeitos, de qualidades distintas.

E me pego pensando se vou ser um adulto de trinta anos, ,egocêntrico e cheio de moral, vou esquecer-me dos ideais de adolescente?

Minha ideologia pra onde vai?

E se eu estivesse entre o abismo ainda sim não saberia escolher entre viver o hoje ou esperar o amanhã.

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